Um novo carro entre os populares, esse é o cargo que o novo gol veio ocupar. As mudanças são muitas, um novo visual e uma mecânica diferenciada.
- Motor transversal: deu aos projetistas mais espaço para trabalhar o restante do carro, aumentando o espaço interno e o conforto dos ocupantes;
- Motor AP aposentado: O gol começa utilizar os motores do restante da linha da volks, ganha em consumo e torque, por outro lado acaba com o paraíso dos preparadores.
- Voyage: projeto bem feito, possibilitando a fácil adaptação para um 3 volumes.
Mas e o posicionamento, continua o mesmo? Estética atualizada e preço reformulado, ganhando novos concorrentes. O novo gol deixa de ser o carro de entrada da montadora alemã e passa a concorrer no segmento dos hatch na faixa de R$ 30mil, como corsa, fiesta, sandero e o novo palio. E o gol G4, ainda na ativa, concorrendo com os modelos de entrada das outras grandes montadoras, como Palio (modelo antigo), Celta e Ka.
Com um motor menos “parrudo” e um posicionamento confuso, talvez o nome “Gol” não seja o mais adequado para sustentar as vendas deste novo carro da Volks. Valeu a pena trocar robustez por design? Me parece que o foco desse novo carro seja um brasileiro que busca mais tempo no mecânico e menos no funileiro.
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